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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Proteses de Silicone

Esse aí não é silicone, não... são originais e meus. Tava querendo colocar proteses de silicone, mas ainda pesquisava quando surgiu o caso das tais proteses francesas. Que horrível! Ainda quero colocar, mas muita calma nessa hora pra fazer tudo certinho. Quem sabe pra 2014 não dou um Up no visual? 

Essa moda chegou pra ficar entre as mulheres brasileiras, mas as dúvidas sobre a cirurgia são cada vez maiores.
A escolha da prótese - Há inúmeros tipos, com variações de volume (gel de silicone ou solução salina), cobertura (lisa, rugosa, texturizada ou de poliuretano) e formato da base (redondo, anatômico ou natural). "Nem sempre adianta chegar ao consultório querendo usar o mesmo tipo de prótese que a amiga colocou. A escolha sempre será discutida com o médico e feita de acordo com os resultados esperados e as características anatômicas de cada mulher", explica o Dr. Antonio Graziosi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Regional de São Paulo (SBCP-SP).
As mais usadas atualmente são as texturizadas ou as recobertas com poliuretano, também recomendadas para quem já teve contratura capsular. "As próteses mais modernas, como as texturizadas por fora e com gel coesivo por dentro - que não vazam se estourarem, portanto, não há como o líquido se misturar ao corpo - proporcionam baixos índices de complicações como infecções, rejeição da prótese e endurecimento das mamas", relata o cirurgião plástico Gustavo Tilmann.

Na hora de escolher a prótese, o médico tem 56 parâmetros para a avaliação. "Uma mulher de 20 anos não usará a mesma prótese que uma de 60, por exemplo. Os principais fatores a se levar em conta são simetria das mamas, localização da aréola, altura e biotipo, circunferência do tórax, flacidez, idade, expectativa da paciente e se ela já amamentou", completa o Dr. Tilmann.

Saiba mais sobre as próteses:
•Formatos: meia-lua, redonda, anatômica ou natural, em forma de gota.
•Tamanhos: geralmente, de 125ml a 500ml, fabricadas com variações de 25ml ou de 40ml entre uma e outra.
•Garantia: em torno de 8 a 10 anos. Todas as próteses têm garantia contra rejeição e vêm com certificado.
•Quando trocar: geralmente a cada 10 anos, mas não há um prazo específico para a troca da prótese. Dependendo da saúde e da manutenção da paciente, a durabilidade pode chegar a 20 anos ou até para sempre.
•Cuidados: a mulher deve ir regularmente ao ginecologista e fazer exames periódicos de mamografia.
•Preços: de R$ 1.500 a R$ 2.500 (a prótese redonda) e em torno de R$ 3 mil a anatômica.

Por onde colocar
Cada método tem vantagens e desvantagens e a escolha deve ser feita junto com o médico. A altura da prótese depende do perfil de tórax da mulher (alto, baixo e moderado), em função da projeção que se pretende ter da mama. Já o local de incisão pode ser sob o seio, ao redor da aréola ou na axila; e a colocação, sob a musculatura peitoral ou sob a glândula mamária. "Há mais de 50 padrões clínicos que precisam ser analisados ao decidir qual técnica usar, entre eles, o diâmetro da aréola. Em todos os casos, a cicatriz fica com cerca de 4cm e pode sair para sempre, dependendo do tipo de pele e da facilidade de cicatrização da paciente", afirma Dr. Graziosi.

Prós e contras de cada método
Aréola: indicada para quem tem aréolas grandes e pele clara e contra-indicada para mulheres com aréolas pequenas. A cicatriz fica no formato de um semicírculo na linha inferior da aréola.
Subglandular: técnica mais usada, a incisão é feita embaixo da glândula mamária. O resultado costuma ser um dos melhores esteticamente e o pós-operatório é menos dolorido. Contra-indicada para quem não têm a pele firme nessa região.
Submuscular: a incisão é feita embaixo do músculo do tórax. O pós-operatório é mais dolorido, mas a técnica proporciona maior proteção ao implante. Indicada para mulheres com poucas mamas e pele fina. Também pode ser feita na frente (onde é possível implantar qualquer tamanho de prótese) ou atrás do músculo.
Axilas: Indicada para mulheres com aréolas lisas ou pequenas e também para mamas levemente caídas, quando há uma dobrinha embaixo do seio. Contra-indicada para quem pratica esportes vigorosos como musculação ou natação - nestes casos, a prótese pode se mover. Vantagens: a cicatriz fica na axila e é a menos visível. Desvantagens: pode acontecer da prótese "subir" e a aréola ficar "apontada" para baixo.

A cirurgia:
•Pré-operatório: faça todos os exames solicitados pelo médico, como eletrocardiograma, exame de sangue e, em alguns casos, mamografia e ultrassonografia de mama.
•Anestesia: local com sedação ou peridural, aplicada nas costas.
•Duração da cirurgia: cerca de 1 hora.
•Tempo de hospitalização: por volta de 8 horas.
•Pós-operatório: o médico receitará antibióticos, antiinflamatórios e analgésicos, podendo haver dor nos três primeiros dias. Deve-se usar sutiã pós-operatório por três meses e os pontos são retirados de sete a dez dias após a cirurgia. Pode-se retornar ao trabalho em cerca de três dias e deve-se evitar a prática de esportes e relações sexuais por pelo menos 15 dias e só voltar à academia e dirigir, após um mês. Já as ratas de praia terão que esperar três meses para voltar a tomar sol.

Possíveis riscos e complicações
Além dos riscos gerais de qualquer cirurgia, há casos, embora raros, de se adquirir hematomas, infecções e quelóides (cicatrizes exageradas e grossas, causadas conforme predisposição individual do organismo da mulher e não por falta de cuidados no pós-operatório, e pode ser tratada com o uso de pomadas e medicações). Também é possível que a mulher tenha contratura ou retração capsular e rejeição da prótese. Nesses casos, a forma da mama muda, além de endurecer e causar dor. "Não há como prever se uma mulher terá esse tipo de complicação e, quando ocorrem, é preciso trocar a prótese. Ainda não se sabem as causas, mas é um percentual muito baixo de pacientes que as desenvolvem, podendo ocorrer apenas em uma das mamas", relata o Dr. Graziosi.

Curiosidades sobre implantes de mama
•A primeira cirurgia foi realizada em 1895, por Czerny, que usou um lipoma (tumor benigno formado pelo acúmulo de gordura sob a pele) que se formou em outra região do corpo da paciente para reabilitar sua mama operada de fibroadenoma (outro tipo de tumor benigno).
•Nas décadas de 50 e 60, o silicone líquido passou a ser amplamente usado nos implantes de seio. Todos os materiais empregados anteriormente causavam muitas complicações e não resultavam em uma forma de mama adequada.
•Nos implantes "pré-prótese de silicone" eram usados substâncias como injeções de parafina, enxerto de gordura, bolas de vidro, próteses de marfim, óleo e até gordura de cadáver.
•As próteses de silicone salinas, preenchidas com soro fisiológico, foram proibidas nos Estados Unidos durante 14 anos, por suspeita de aumentar o risco de câncer de mama. A substância passou a ser liberada por falta de dados científicos que provassem a veracidade da hipótese.

Fonte: Dr. Antonio Graziosi, presidente da SBCP-SP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional de São Paulo).

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